14 de maio de 2012

Os três porquinhos



   
   Numa bonita casa de campo viviam 3 porquinhos:
Prático, Heitor e Cícero. Quando não iam à escola, ficavam a brincar felizes e despreocupados no campo.
      Ao escurecer, voltavam cansados e satisfeitos.
   Em casa esperava-os a sua avozinha, que lhes preparava grandes bolos com natas e morangos.
    Um dia, Cícero, o mais pequeno, propôs: «Agora que já somos grandes! podemos construi ruma casa só para nós e viver sozinhos! Cada um construirá a sua , a seu gosto.
    Cícero não se queria cansar muito, pelo que considerou que bastariam uns tantos ramos e um pouco de palha entrançada para construir uma cabaninha fresca e confortável.
  O Heitor, pelo contrário, pensou que uma cabana de madeira seria suficientemente confortável e resistente, e que não teria de trabalhar demasiado para a construir.
   Prático queria uma casinha como a da avozinha. Por isso, carregou o carrinho de mão várias vezes com tijolos e cimento e pôs-se a trabalhar com muito afinco.
     - Assim estarei resguardado do lobo, que de vez em quando sai do bosque.
     De facto, veio o lobo e bateu na casinha de palha: Toc! Toc!
   - Quem é? – perguntou a vozinha do Cícero. – Um amigo... abre! - respondeu o lobo lambendo-se. – Não! És o lobo mau e não te vou abrir a porta!
     - É assim é? – Rosnou o lobo rangendo os dentes.
    - Vê então como abro a tua porta! – E de um sopro varreu a cabaninha fazendo rolar para bem longe o porquinho.
     Enquanto Cícero escapava, o lobo foi bater à porta do Heitor:
     - Abre, não te farei mal!
    Heitor também não quis abrir, mas um par de sopros foram suficientes para destruir a sua casinha.
     Muito esfomeado, o lobo bateu à porta da casa do Prático.
     - Vai-te embora, lobão! – Respondeu-lhe o porquinho.
     Desta vez, o lobo soprou e soprou muitas vezes, mas a casinha, construída com cimento e tijolos era demasiado sólida até para ele.
   Por fim o lobo mau ficou sem forças. Aborrecido, levantou o punho, ameaçando: - Por agora, deixo-te... mas depressa voltarei!
     E vou-te comer de uma só vez.
   Quando se fez noite o lobo voltou. Prático ouvi-o a trepar pelo algeroz para subir até ao telhado da casa.
  Enquanto se metia pela chaminé, o lobo lambia-se já pensando no jantar à base de porquinho assado. Mas Prático, que tinha uma panela de sopa ao lume, atiçou a chama com toda a lenha que tinha.
   O lobo já estava a meio caminho quando começou a cheirar a queimado: era a sua cauda que começa a chamuscar! Saiu pela chaminé e desapareceu uivando.
   No dia seguinte, enquanto o pobre lobo, com a cauda entre as patas, continuava a fugir para o mais longe possível, a povoação celebrava a valentia do porquinho sábio e o retorno à tranquilidade.

Sem comentários:

Enviar um comentário